10% dos atingidos pelas enchentes do RS têm seguro contra alagamento e inundação

26.07.2024 - Fonte: Seguro Nova Digital

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Contratação de um profissional especializado para entender cada risco é fundamental para os segurados, segundo presidente do Sincor-MG

Dados do último boletim da Defesa Civil apontam 31 desaparecidos por conta das enchentes no Rio Grande do Sul. São 806 feridos, cerca de 2,4 milhões de pessoas atingidas e 478 municípios afetados. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), menos de 30% das residências, empresass, comércios e hospitais atingidos pela tragédia tinham alguma apólice de seguro. Mesmo assim, o seguro contra alagamento e inundação estava fora de boa parte desses contratos.

Avaliando os impactos, o presidente do Sincor-MG, Gustavo Bentes, conta que apenas 1/3 dos segurados estavam protegidos contra os sinistros que ocorreram no estado gaúcho. Além disso, mesmo entre os 10% com o seguro contra alagamento e inundação, nem todos tinham capital suficiente para a recuperação integral do patrimônio. “Muitos contrataram, por exemplo, uma cobertura de alagamento e investiram R$ 50 mil na apólice. Só que a casa, totalmente devastada, valia R$ 1 milhão.”

“Também é importante ressaltar que muitos desses consumidores não contrataram um seguro através de um profissional. Compraram a apólice pela internet ou em agências bancárias, locais, que embora autorizados na venda de proteções contra sinistros, não são respaldados pelo know-how de um corretor qualificado, regulamento pela autarquia federal do mercado, a Superintendência de Seguros Privados (Susep)”.

Ao contrário do que muitos pensam, o corretor não encarece o contrato do seguro, lembra o presidente do Sincor-MG. Isso porque o profissional recebe pelos serviços prestados diretamente da companhia seguradora. Desse modo, Bentes avalia que o profissional regulamentado tem ainda um diferencial importante em relação aos modelos alternativos de aquisição de seguro. Segundo ele, com sua expertise, o profissional sabe personalizar os produtos, ou seja, a apólice será feita seguindo as necessidades de cada família e/ou empresa, bem como as regiões geográficas onde cada um vive.

“Às vezes a sua empresa está em uma área baixa, no qual o risco de alagamento é alto. Por outro lado, a outra empresa está no alto de uma montanha, e, portanto, livre de alagamentos, mas suscetível a rajadas de vento mais violentas, o que pode causar destelhamento, entre outros danos”, explica Bentes.

Por isso, de acordo com ele, contar com alguém que sabe fazer a análise de risco do local é fundamental. Nesse sentido, se o consumidor compra a apólice em qualquer lugar, sem essa devida análise, corre o sério risco de adquirir uma cobertura sem real valia e que não faça sentido para o seu cenário”.

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