O impacto da nova ferramenta do governo no mercado de seguros

05.01.2024 - Fonte: CQCS

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O Projeto Celular Seguro, plataforma desenhada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), já soma mais de 1 milhão de usuários cadastrados. A ferramenta impede o acesso de criminosos a aplicativos financeiros e dados pessoais em caso de roubo ou furto do aparelho. Atrelado ao aumento do número de roubos de celulares no último ano, a iniciativa do governo é um passo importante, mas, diante disso, qual o impacto para o setor de seguros?

Em entrevista ao CQCS, o diretor da WA Seguros, Caio Henrique Rainha Cones, disse que o projeto é uma interessante forma de conscientizar sobre a segurança dos celulares, mas não deve ser encarado como uma ameaça ao mercado de seguros. “Ele oferece uma medida de proteção ao bloquear o aparelho, porém não oferece a proteção que repõe o bem e que um seguro para celular pode proporcionar em casos de roubo, furto ou danos”, destacou.

O aplicativo do governo pode inibir o roubo, mas não substitui o seguro, e segundo Cones, essa pode ser vista como uma oportunidade para atuação dos corretores. “Os corretores passam a ter uma possibilidade em educar os clientes sobre a diferença entre o bloqueio oferecido pelo governo e a proteção completa que um seguro para celular pode oferecer”, alertou.

Por fim, o executivo realçou a importância da comercialização do seguro celular. “Investir na comercialização de seguro para celular é não só uma forma de atender às necessidades dos clientes, mas também uma oportunidade para expandir os negócios, diversificando os produtos e serviços e gerando uma nova fonte de renda para as corretoras”.

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