Principais razões pelas quais alguns segurados evitam veículos elétricos

07.06.2023 - Fonte: Insurtalks

Apesar dos créditos fiscais disponíveis para os proprietários de carros elétricos ou da oportunidade de reduzir a pegada de carbono ao se tornarem elétricos, muitas pessoas nos EUA continuam cautelosas em abandonar os veículos tradicionais, de acordo com a ValuePenguin.

Pesquisadores do site de comparação de seguros entrevistaram recentemente 2.000 consumidores nos EUA para determinar suas atitudes em relação à adoção de veículos elétricos. A pesquisa indicou que mais de um em cada três consumidores dos EUA está preocupado com o custo dos veículos elétricos, e 40% dos entrevistados questionaram sua segurança em comparação com os automóveis movidos a gasolina.

“Os americanos não estão prontos para a adoção generalizada de VE”, disse Divya Sangameshwar, especialista em seguros da ValuePenguin, em um artigo recente sobre os resultados da pesquisa . “Tudo se resume à matemática complicada por trás da propriedade de EV. Os proponentes do EV argumentam que os EVs são mais baratos porque são mais baratos para abastecer e manter – especialmente quando os preços do gás estão altos. Mas o preço premium dos EVs leva a uma hesitação muito compreensível em comprar um.”

Talvez o mais desconcertante para os indivíduos que veem os veículos elétricos como uma resposta proativa às mudanças climáticas : muitos consumidores decidem sobre automóveis movidos a energia elétrica com base em suas preferências políticas. Aproximadamente um em cada cinco democratas consideraria comprar um veículo elétrico, de acordo com o ValuePengin, mas apenas 6% dos republicanos compartilham desse entusiasmo.

“A desconfiança dos americanos em relação à tecnologia totalmente autônoma pode vir parcialmente do fato de que ainda é, em grande parte, não regulamentada”, acrescentou Sangameshwar. “Embora isso possa mudar em breve, pois os reguladores federais estão analisando mais de perto a segurança dos veículos com recursos completos de direção autônoma”.