Venda de imóveis em Santa Catarina cresce 23,1% no segundo trimestre

06.09.2024 - Fonte: Noticenter

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A venda de apartamentos em Santa Catarina apresentou crescimento de 23,1% no segundo trimestre de 2024 em relação a igual período de 2023.

Os dados são da consultoria de mercado Brain, que analisa informações de 19 cidades catarinenses, a maioria no Litoral Norte.

De abril a junho, foram comercializadas 9.650 unidades residenciais nas cidades pesquisadas.

No mesmo período, na região Sul as vendas cresceram 9,4%.

Já os lançamentos de novas unidades apresentaram queda de 12% em SC no comparativo com o segundo trimestre do ano passado.

Santa Catarina destacou-se no lançamento de imóveis de altíssimo padrão na região Sul, com três cidades entre as cinco primeiras na lista das que lideraram unidades de luxo (entre R$ 1,5 milhão e R$ 3 milhões) e super luxo (acima de R$ 3 milhões).

Balneário Camboriú é a primeira do ranking, com 395 unidades lançadas no segundo trimestre.

Porto Belo e Itapema também estão entre as top 5.

Jaraguá do Sul liderou a valorização do m² nos últimos 12 meses na pesquisa regional, com incremento de 23%.

Balneário Camboriú lidera o ranking do maior valor por m² nos lançamentos na Região Sul, com R$ 27.245.

A segunda cidade na lista é Gramado, com o m² de unidades lançadas alcançando R$ 17.305.

Entre os apartamentos de padrão econômico - até o teto do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) lançados na Região Sul, Blumenau foi a cidade catarinense com maior número de lançamentos nesse segmento, ocupando a quinta posição regional, seguida por Palhoça (7ª) e Joinville (10ª).

Santa Catarina tem uma das maiores rendas per capita do país, o que explica a menor participação dos projetos do Minha Casa Minha Vida no total dos empreendimentos lançados, informa o presidente da Câmara de Desenvolvimento da Indústria da Construção (CDIC) da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Marcos Bellicanta.

O estudo da Brain mostra que 1387 unidades foram lançadas dentro dos critérios do programa do governo federal.

Para Bellicanta, a redução de lançamentos pode ser atribuída a uma maior cautela dos empreendedores, diante do cenário econômico mais adverso, com reflexos na alta do dólar e eventual alta dos juros:

“Também temos um pouco de sazonalidade, diante de prazos de aprovação de projetos nas prefeituras, por exemplo. A redução de 12% nos lançamentos acaba não sendo muito relevante, especialmente porque historicamente o segundo semestre traz mais lançamentos e também aquecimento de vendas”.

“O estado tem um dos litorais mais bonitos do Brasil. Empresários do agronegócio, por exemplo, atraídos pelas belezas naturais e potencial de valorização dos imóveis, têm direcionado seus investimentos para a região litorânea”.

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