Zurich Seguros apoia clientes e não clientes com ações de carbono zero
26.09.2023 - Fonte: Sonho Seguro
“As empresas costumam sofrer com a falta de dados, ferramentas e insights relevantes e confiáveis para ajudá-las a mitigar seus riscos. A ZRS é nossa resposta direta para resolver esse problema”, conta o diretor Jose Bailone
Um dos debates mais verdes da Fides Rio 2023 foi sobre ESG, as três letrinhas que expressam a política das empresas com o ambiente, com o social e com a governança. A conclusão é de que o setor de seguros no Brasil é referência em boas práticas ESG, com projetos de eficiência energética, economia circular e compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE).
Jose Bailone, diretor de seguros corporativos e de subscrição da Zurich Brasil, que acompanha os debate, concorda. “O mercado de seguros tem uma relevância grande neste tema tanto pela gestão de risco bem como investidores institucionais”. Além de tomador de risco, o setor também é um dos maiores investidores institucionais do mundo, com mais de US$ 30 trilhões de ativos sob gestão.
Há uma década, os Princípios para Sustentabilidade em Seguros (PSIs) se consolidam no tratamento de riscos e oportunidades do setor. Ele conta que o grupo Zurich faz a sua parte para promover a transição para um futuro de baixo carbono e comprometeu-se com emissões líquidas zero de carbono até 2050, em linha com a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5 grau centígrado. “Temos estruturas e políticas dedicadas para apoiar a descarbonização da nossa subscrição de seguros no combate às alterações climáticas”, afirma
Segundo ele, implementar capacidade de seguro de baixo carbono e envolver os clientes em seus próprios compromissos e estratégias estão no centro da estratégia do grupo para garantir a transição para emissões de CO2 compensadas. Uma das mais recentes iniciativas foi a estreia da Zurich no mercado de energias renováveis. “Temos a ambição de ser uma das empresas mais responsáveis e de maior impacto do planeta. Para isso, além de ter assumido diversos compromissos mundiais e locais, temos desenvolvido projetos pioneiros no tema, como este que anunciamos semana passada, ao estrear no segmento de energias renováveis”, comenta.
O foco da seguradora está, além do setor de hidrelétricas em que já atuava, os segmentos de geração de energia solar e eólica, com os seguros de Riscos Nomeados e Operacionais e Riscos de Engenharia. Projetos como centrais de hidrogénio verde, painéis solares, interligações offshore e parques eólicos são tidos como impulsionadores da transição verde. Eles exigem investimentos pesados e geram necessidades complexas de seguros, desde a construção até os estágios operacionais. “É um negócio para especialistas e por isso estamos confiantes neste segmento e aumentamos a equipe com a contratação de especialistas técnicos e subscritores”, enfatiza.
De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), US$ 70 milhões serão investidos no Brasil para aumentar a integração e participação das energias limpas no país. É o que prevê o Plano de Investimento do Programa de Integração de Energia Renovável (Renewable Energy Integration – REI – Program), elaborado com intensa participação do MME e do Ministério da Fazenda (MF), aprovado, em junho deste ano, na reunião do Comitê dos Fundos de Investimento Climáticos (Climate Investment Funds – CIFs). A previsão é que esse total de investimento consiga mobilizar US$ 9,1 bilhões de parceiros, incluindo investimentos privados, para ser implementado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento e pelo Grupo Banco Mundial.
As seguradoras atuam como um facilitador positivo para a transição para o carbono zero. Além dos padrões internacionais, Susep e CVM no Brasil colocam normas para que as empresas se comprometam com a redução de CO2 e instigue seus clientes a adotarem práticas sustentáveis. Quanto mais o cliente investe no gerenciamento dos riscos e mostra a sua capacidade e disposição de mitigar riscos, mais acesso tem a um programa de seguros com condições diferenciadas. Se não fizer isso, o preço pode ficar inviável ou mesmo o risco negado. Assim, os seguros atuam como indutores de mitigação de riscos.
A Zurich lançou em julho uma nova solução de engenharia de riscos focada na prestação de serviços de prevenção: a Zurich Resilience Solutions (ZRS). O amplo leque de soluções disponibilizado pela companhia inclui serviços de resiliência climática para diversos segmentos da indústria.
Essas soluções estão disponíveis para empresas que necessitam de consultoria especializada, mesmo que ainda não sejam clientes da Zurich, e têm como objetivo permitir o entendimento de como os riscos climáticos, cada vez mais frequentes, podem afetar operações de negócios, estratégia e posição financeira das empresas – no Brasil, a companhia está atuando sobretudo focada em alagamentos e vendavais.
Além disso, a Zurich possui recursos que simulam os impactos das mudanças climáticas, considerando as expectativas do aumento ou controle do aquecimento global para os próximos 20 ou 30 anos, além dos impactos para alagamento, seca, vendaval, temperaturas extremas, entre outros, para cada local. Isso pode ajudar os clientes a se planejarem dentro de um contexto de mudanças climáticas. “As empresas costumam sofrer com a falta de dados, ferramentas e insights relevantes e confiáveis para ajudá-las a mitigar seus riscos. A ZRS é nossa resposta direta para resolver esse problema”, conclui Bailone.