Adriana e Bruna: o hipismo e o seguro na vida de mãe e filha

29.02.2024 - Fonte: Seguro Catarinense

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Neste ano de 2024 acontecerá o maior evento esportivo do mundo, os Jogos Olímpicos. Paris, a capital francesa, será o palco das competições. O Seguro Catarinense segue produzindo conteúdos com enfoque em profissionais de reconhecida trajetória no mercado segurador de Santa Catarina, mas que possuem alguma ligação com esportes olímpicos. Vamos conhecer a história da corretora de seguros Adriana Eunice Brandt, da cidade de Blumenau (SC), que nas horas de folga tem uma relação intensa com o hipismo. Sua filha Bruna Luiza A. Brandt dos Santos, de 17 anos, também pratica a modalidade e já trabalha com a mãe na corretora.

Graduada em Administração de Empresas, Adriana iniciou sua trajetória no setor de seguros em 1993, quando foi convidada para trabalhar na área administrativa da Diamond Seguros. Em pouco tempo a relação profissional com os clientes despertou nela uma nova paixão: a comercialização de apólices de seguros. Passados 31 anos Adriana segue firme na profissão tendo consolidado sua atividade no setor. Ela é sócia, corretora e também diretora administrativa da Diamond Corretora e Assessoria em Seguros Ltda, de Blumenau. “Desde o início de minha jornada eu me identifiquei bastante com o segmento e hoje posso afirmar que em nenhum dia tive que trabalhar”, ressalta.

A paixão por cavalos surgiu ainda na infância e aos 18 anos ela adquiriu seu primeiro cavalo. Quando ingressou na vida acadêmica, dois anos depois, teve de vender o animal, pois não havia como conciliar trabalho com estudo e o esporte: “foi muito difícil, mas eu sabia que um dia tudo mudaria. Passados 10 anos eu ganhei um lindo cavalo da raça Puro Sangue Inglês. Daí em diante, nunca mais fiquei um único dia sem cavalos. Sempre falo aos meus amigos que o cavalo e o hipismo são para mim como o ar que respiro”.

Adriana ingressou numa escola de salto em Blumenau e começou a participar de competições oficiais pelo ranking da Federação Catarinense de Hipismo. Nessa época, ela já estava bem estruturada como corretora de seguros e percebeu uma oportunidade de unir o esporte com a profissão, já que a Diamond Corretora e Assessoria comercializa seguro para cavalos: “ser atleta e amazona, me possibilitou ter mais conhecimento e contato com pessoas e profissionais do esporte, identificando a importância e necessidade do seguro para os cavalos de salto”.

Praticante de hipismo há 22 anos, Adriana considera que a modalidade proporciona bem estar físico e mental, além de auxiliar no desenvolvimento de habilidades sensoriais específicas, como percepção, observação, feeling, além de outras características essenciais para o atleta como agilidade na tomada de decisões, ação e reação. Para ela, essas habilidades são de extrema importância para quem pratica hipismo. “Um bom atleta saberá se seu animal está num dia ruim ou não, pois ele mostrará de forma pouco compreensível aos olhos não treinados, mas o atleta atento sentirá e saberá! Notar isso, fará toda a diferença nos resultados do seu plano de trabalho ou em uma competição” pontua Adriana.

As lições aprendidas na modalidade esportiva podem ser aplicadas no mundo corporativo, inclusive no setor de seguros, pois assim como no esporte, a profissão de corretor também demanda muita capacidade, observação e tomada de decisões: “precisamos sempre estar atentos aos movimentos de nosso mercado, inclusive das necessidades e satisfações dos segurados. O envolvimento com o hipismo e com o cavalo me ajudaram muito a crescer pessoalmente e profissionalmente”.

Dentre as várias modalidades no hipismo, Adriana se identificou com o salto e aos 55 anos ainda participa de competições. Ela compete na categoria Master A 1,10m. A disputa que marcou sua vida como esportista aconteceu no Campeonato Brasileiro de Amadores, realizado na Sociedade Hípica Paulista (SP), no ano de 2017. Na época ela estava vivendo momentos muito difíceis e o foco e a dedicação ao esporte proporcionaram as condições necessárias de superação. “Com muita força e fé, eu, minha equipe e meu amado companheiro, o cavalo "Chaplin W", viajamos para São Paulo. Minha categoria tinha 93 competidores de todo Brasil e conseguimos subir ao lugar mais alto do pódio. Foi um momento ímpar que vivi”, recorda com orgulho.

Em 2006 Adriana sofreu uma grave queda do cavalo e devido a fraturas no nariz e nos seios da face ela precisou submeter-se a uma intervenção cirúrgica. Entretanto, no dia em que teve alta hospitalar, recebeu uma notícia muito especial: "o médico me informou que eu estava grávida de 9 semanas. Fiquei sem chão! Sete meses depois nascia Bruna Luiza, minha filha e companheira na prática de hipismo".

Bruna iniciou no hipismo aos 7 anos de idade e atualmente acumula uma década de experiência na prática esportiva. Para ela, a importância da modalidade está no aprimoramento de habilidades individuais e no contato com o cavalo desde o momento em que chega no haras e chama seu nome. “O animal reconhece, aponta as orelhas e pede um agrado. Hipismo não é só saltar, o que importa é a conexão existente entre o atleta e o cavalo”, explica Bruna.

Além da paixão por cavalos, a filha de Adriana também está começando a trabalhar com a mãe no mesmo segmento. Mas quando o assunto é a Olimpíada de Paris, ambas garantem que estarão bem ligadas na televisão torcendo muito pelo hipismo brasileiro. E após 20 anos sem ganhar medalhas, o Brasil poderá subir novamente ao pódio. “Temos reais chances de obter uma medalha em Paris 2024. Nossa equipe conquistou a vaga para a Olimpíada ao ficar em quarto lugar na disputadíssima final da Copa das Nações, realizada em Barcelona em outubro de 2023. Também existem chances na disputa individual com os brasileiros que serão convocados. O Rodrigo Pessoa será um dos atletas que representarão o Brasil”, explica a otimista Adriana.

Saiba mais

A edição de Atlanta 96 inaugurou uma sequência de medalhas para o Brasil no hipismo nos Jogos Olímpicos. A conquista foi por equipes, na prova de saltos e o mesmo resultado se repetiria em Sydney 2000. Para os brasileiros o grande momento da modalidade aconteceu em Atenas 2004, quando o cavaleiro Rodrigo Pessoa conquistou a medalha de ouro na prova de saltos individual.


Crédito fotos: Omar Cardoso

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